João Batista, um advogado francês, une-se a Lázaro José, um Espírito disciplinador, e nos oferece esclarecimentos necessários para bem compreendermos as parábolas de Jesus, contadas no Evangelho Segundo o Espiritismo.
O catarismo foi um dos mais bem articulados movimentos ideológicos da história. Iniciado em torno do ano 1000, expandiu-se rapidamente pelo sul da Europa e atingiu a maturidade entre os séculos XII e XIII, no Languedoc francês, onde encontrou uma sociedade predisposta a acolher suas renovadoras propostas, que consistiam basicamente em um retorno à pureza da herança cultural do Cristo, sem as deformações que tanto o descaracterizavam. Contudo, sofreu tenaz perseguição da Igreja, especialmente da tenebrosa Inquisição, que o levou à extinção literalmente a ferro e fogo. Numa releitura do problema cátaro, este trabalho adota uma abordagem igualmente inovadora e inevitavelmente polêmica, ao apresentar o catolicismo como heresia, e não o catarismo. Editado anteriormente pela 3 de Outubro.
O autor aprofunda a questão das raízes dos evangelhos, analisando os acontecimentos através da história, buscando fatos e costumes da época de Jesus. Busca a essência da mensagem dos evangelhos, do idioma e dos conceitos judaicos do seu tempo para poder tornar melhor compreensível o conteúdo espiritual dos textos e o que Jesus, como judeu, queria dizer. Este livro é fruto de uma busca pessoal e constante empreendida sobre Jesus, seus ensinamentos e suas realizações. Evidencia o sentido mais original possível dos textos dos evangelhos e busca trazer à tona o que foi escondido nestes séculos de predomínio dos conceitos greco-romanos e paulinos. Procura de uma forma coerente unir ciência e espiritualidade e demonstra que é possível caminharem juntas sem haver nenhum choque, conforme diz a sabedoria do grande bacteriologista francês, Louis Pasteur: "Pouca ciência afasta de Deus e muita ciência a Ele conduz."