Oitavo filho de uma família de sitiantes numa fazenda de Congonhas do Campo (MG), José Pedro de Freitas nasceu em 18 de outubro de 1921. Por conta das escassas condições financeiras, desde criança teve que se dedicar ao trabalho na roça. Daí seu apelido, Arigó, que significa roceiro simplório. Também desde criança começou a ter sinais de sua mediunidade, ouvindo uma voz que lhe falava em uma língua estranha. Aos 25 anos se casou e, enquanto os filhos chegavam, as manifestações se intensificaram até não mais poderem ser evitadas. Em 1950, a voz que o atormentava se apresentou como sendo o médico alemão Adolf Fritz. Começavam aí as incríveis curas e cirurgias efetuadas pela dupla, alcançando mais de 4 milhões de atendimentos – e sem nunca cobrar por isso. Para homenagear um dos maiores médiuns de efeitos físicos do Brasil, Juliano P. Fagundes elaborou esta biografia que nos inspira a prática do bem, dando de graça o que de graça recebemos. Usando o mais simples canivete, José Arigó, assistido pelo espírito doutor Fritz, poderia curar o pior tipo de câncer. Na imensa fila de beneficiados por sua mediunidade estão a filha de um ex-presidente e o filho de um dos maiores cantores do Brasil. Suas extraordinárias cirurgias espirituais também ganharam fama internacional e nenhum outro médium de cura no Brasil ou no mundo foi tão estudado quanto Arigó e nem teve a autenticidade de seus fenômenos submetidos ao crivo da ciência com tanto rigor. Ainda assim, foi acusado de charlatanismo e preso. Perseguido em seu próprio país, foi pesquisado até por cientistas da NASA. E foi nos relatos destes pesquisadores estrangeiros que Juliano P. Fagundes se baseou para escrever este estudo profundo sobre o homem simples e sem muita instrução que diagnosticava, operava e curava em apenas 60 segundos.