Na Revista Espírita de dezembro de 1865, analisando romances espíritas, Allan Kardec indicou o título Dupla Vista, também presente no setor de romances do Catálogo Racional das Obras para se fundar uma Biblioteca Espírita, elaborado por ele, pouco antes de sua desencarnação. De forma descritiva e educativa, a obra relata a história de uma jovem tísica e cataléptica que possui clarividência sonambúlica magnética, a dupla vista, considerada prova patente e visível da existência e da independência do princípio espiritual. O que acontece com o Espírito que faz mal uso desta faculdade? Consciente das condições inerentes a este dom, como utilizá-lo sem abusos? Afinal, não há uma única de nossas faculdades que não possa se tornar um presente funesto pelo mau uso ou pelas falsas aplicações que se podem delas fazer. Integra a série Clássicos do Magnetismo.