Alberto estava apreensivo, mas não podia faltar ao trabalho. Despediu-se de Lenita e dos filhos, Felipe e Juliana. O carinho dos familiares pareceu desfazer aquela estranha sensação de angústia que sentia naquela manhã. Depois, apressado, ao sair da estação do metrô, caminhando na direção do local de trabalho, sentiu fortes dores no peito. Mesmo assim, acelerou o passo e desafiou o trânsito. Mas, subitamente paralisado pelo sofrimento se viu, num instante, diante da morte. Mais tarde, em outro mundo, despertou para uma nova realidade. Em seu lar Felipe, em lágrimas, prenunciou a tragédia: Eu sei que ele não vai mais voltar, mãe... Onde se encontram nossos entes queridos que partiram tão subitamente? Estão bem? Recordam-se de nós? Podem se comunicar conosco? Esta narrativa revela o que ocorre depois da morte do corpo, o destino daqueles que amamos tanto e ainda alerta para os perigos da obsessão. Anteriormente editado pela PETIT.