O velho sabe que, ao compreender a vida, vencerá a morte, não por força de ela não o abater, mas por saber que irá vencê-la pelo destemor. Será possível um homem de avançada idade, sem família, semianalfabeto, sem instrução, encontrar respostas para as diferenças sociais, a morte, a imortalidade do Espírito e seu destino? De oitenta e sete anos de idade, sobrevivente catador de sucata, plenamente convicto da existência de Deus, voltado tem o pensamento nessa procura. Vivendo das lembranças da esposa e do filho, já falecidos, e com a esperança de encontrá-los um dia no Além, busca a tão almejada verdade e, finalmente encontrando-a, constata por si mesmo que, de tão lógica e simples, ela se encontra acessível a qualquer criatura de Deus. Caminhando com o velho Ernesto no seu dia a dia e aprendendo com seu raciocínio simples, lógico, e com seu coração repleto de bondade, o leitor encontrará respostas às mais frequentes dúvidas do ser humano. Permita-se envolver também com o incrédulo médico Leôncio, o jornaleiro Antonio, o padre José, e muitos outros notáveis componentes dessa tocante e esclarecedora história.
O homem não é feliz porque, na adversidade, reclama excessivamente. Lutando pouco ou muito, queixa-se sempre, rebela-se contra a provação e se coloca na posição de vítima. Não possui autocrítica, não se aceita como é e não se contenta com o que tem. Ambiciona o que não é seu, inveja o sucesso alheio e não se interessa pela autossuperação. Cumula o Céu de exigências, espera por privilégios e deseja colher sem plantar. Não ama e quer ser amado. Não sabe esquecer ofensas, desperdiça o valor do tempo, vive ilhado em si mesmo não estende a mão aos semelhantes. Afinal, é possível transformar este quadro? Como adquirir a consciência da transformação necessária para ser feliz? Esta obra traz orientações e diretrizes aos que buscam o caminho do autoconhecimento e da reforma íntima. Alguns assuntos abordados: suicídio, tristeza, mediunidade, paciência, depressão, culpa e egoísmo.