Neste romance, que tem início no século XIX e chega aos dias atuais, vemos personagens como Isabel e Carmem que, desde tempos remotos se odeiam e a cada reencarnação uma provoca a morte da outra. Sempre adversários, Ruan e Diego recaem nas mesmas desavenças. Egoístas e orgulhosos, não vencem as más tendências nem suas diferenças. Acreditando-se vítima e achando que todos devem ajudá-la, Marisol julga que o marido e sua família foram injustos e têm dívidas para com ela e não lhes perdoa. Sentindo-se indefesa, Angelita resgata débitos do passado no convento. Apesar de seus desatinos, Estela sente-se injustiçada por seu marido tê-la expulsado de casa, em tempos que mulher não tinha independência nem recursos. E, finalmente, Lea, muito à frente do seu tempo, reivindica direitos iguais, liberdade, independência, empoderamento feminino, mas não consegue viver seu grande amor com Iago por ser obrigada a honrar um casamento arranjado por seu pai. Na espiritualidade, esses e outros personagens se deparam com seus equívocos e harmonizações a fazer. Novo planejamento reencarnatório é feito. Em tempos atuais, por meio do livre-arbítrio, suas escolhas poderão mudar seus destinos? Podem fazê-los adquirir mais débitos ou livrá-los deles? Mesmo que não esteja nos planos desta vida, é possível viver um grande amor ou perdê-lo por causa das nossas escolhas? Neste extraordinário romance, que encanta e surpreende, o espírito Schellida, pela psicografia de Eliana Machado Coelho, mais uma vez, leva-nos a uma viagem envolvente e capaz de nos mostrar a causa de muitos males e acontecimentos indesejáveis que vivenciamos e como podemos mudar isso. Afinal, se a nossa história é escrita por nós, sempre podemos iniciar Um novo capítulo.
O velho sabe que, ao compreender a vida, vencerá a morte, não por força de ela não o abater, mas por saber que irá vencê-la pelo destemor. Será possível um homem de avançada idade, sem família, semianalfabeto, sem instrução, encontrar respostas para as diferenças sociais, a morte, a imortalidade do Espírito e seu destino? De oitenta e sete anos de idade, sobrevivente catador de sucata, plenamente convicto da existência de Deus, voltado tem o pensamento nessa procura. Vivendo das lembranças da esposa e do filho, já falecidos, e com a esperança de encontrá-los um dia no Além, busca a tão almejada verdade e, finalmente encontrando-a, constata por si mesmo que, de tão lógica e simples, ela se encontra acessível a qualquer criatura de Deus. Caminhando com o velho Ernesto no seu dia a dia e aprendendo com seu raciocínio simples, lógico, e com seu coração repleto de bondade, o leitor encontrará respostas às mais frequentes dúvidas do ser humano. Permita-se envolver também com o incrédulo médico Leôncio, o jornaleiro Antonio, o padre José, e muitos outros notáveis componentes dessa tocante e esclarecedora história.