O estudo da inteligência humana na sucessão dos tempos sofreu várias modificações: De metafísica passou a científica; De espiritualista passou a materialista; De racional passou a psicológica; De anímica passou a cerebral (neural); Da área privativa de filósofos e psicólogos passou ao domínio popular; De sagrada passou a profana; De unitária passou a pluralista. Dessa avalancha conceitual tão radical, alguns fatores ficaram soterrados e precisam ser exumados, quais sejam: Os divinos; Os anímicos; Os axiológicos. O surgimento de tantas formas específicas de inteligência, em substituição à unitária e geral, complicou bastante o quadro cognitivo da inteligência, dando oportunidade a várias polêmicas e desencontros entre psicólogos (entre si) e filósofos [...]. Diante dessa massa de publicações, depois de estudá-las uma por uma, o autor analisa a possível posição da doutrina espírita diante dessa matéria que vem despertando inusitado interesse, tanto científico quanto popular.