Dois dias após psicografar as primeiras das milhares de páginas através das quais o mundo espiritual comunicou-se por seu intermédio, Chico Xavier manteve um revelador encontro com uma ilustre senhora que lhe mudaria o curso da vida. Era D. Isabel de Aragão, mais conhecida como Rainha Santa Isabel. Embora em circunstâncias e contextos distintos, ambos experimentaram o poder, a riqueza, a fama e a adoração, contudo optaram por viver uma intensa vida interior, feita de humildade, perdão, tolerância, paciência, compaixão e caridade como expressões do amor. Este trabalho avança para além da vida de Isabel de Aragão, apresentando outras duas figuras históricas: Santa Isabel da Hungria e Isabel de Portugal, duquesa da Borgonha. Colocadas as narrativas das vidas das três personagens lado a lado, emergem repetições e similitudes, nas quais encontramos a essência da reencarnação. Segundo testificou o próprio Chico sobre D. Isabel de Aragão, "ela é um dos gênios espirituais protetores da raça luso-brasileira em diversas partes do mundo, para que os povos luso-brasileiros conservem a fraternidade cristã que Jesus nos legou".
Francisco Cândido Xavier, Diversos, João Marcos Weguelin
sinopse
Coletânea de mensagens psicografadas por Chico Xavier e publicadas no jornal espírita Aurora, dirigido por Inácio Bittencourt, entre julho de 1928 e abril de 1933. Nesses primeiros anos, Chico era ainda muito jovem, não sabia quem eram os Espíritos que se comunicavam por meio dele e era praticamente desconhecido fora das terras mineiras. A lucidez do jovem Chico Xavier ao comentar alguns trechos doutrinários sobre os postulados espíritas surpreende. Seja em verso ou prosa sobre os mais variados temas, encontramos preciosas lições de vida, ora ensinando a aceitar e bendizer o sofrimento e as provas diárias, ora ensinando a viver uma vida verdadeiramente cristã e espírita, mostrando, por fim, quão breve é a existência terrena perante a eternidade do tempo.