À luz do Espiritismo, não temos dúvida de que os avanços trazidos pela era tecnológica são coerentes com a Lei do Progresso. Resta-nos, pois, fazer dela uso adequado, impulsionando-nos a caminhar, cada vez mais, em direção à conquista do nosso aperfeiçoamento espiritual.
Estivesse Allan Kardec encarnado, o que diria do Espiritismo na atualidade? Diria que progrediu? Que estacionou? Não precisa responder, caro leitor. Esta é apenas uma provocação para que você se prepare para o que vai encontrar neste novo livro de Wilson Garcia. O autor, sobejamente conhecido por seus textos argutos e instigantes, abre um novo parágrafo para sacudir a carruagem de alguns confrades acomodados e fazer valer o estandarte de fé raciocinada da doutrina espírita.Com certeza, O Espiritismo depois do ponto final põe o dedo nas feridas que ainda sangram no seio da doutrina, dividindo laicos e religiosos, progressistas e conservadores. Mas não vem acirrar disputas e confrontos. Longe disso. O objetivo do jornalista e escritor Wilson Garcia não é outro senão fazer pensar, porque está convicto que dessa fervura virá bom caldo e do embate de ideias surgirá a luz.
Logo de início constatei que se tratava de algo especial. Os primeiros capítulos, que descrevem lances de uma tragédia em família, já fazem prever o desenrolar de uma longa trama; o novelo de onde se puxariam os fios de várias existências! Imaginação? Impossível. Alciene Ribeiro apenas permitiu que emergissem na própria mente o que a alma já havia vivido antes. Em visita a Chico Xavier, Emmanuel, venerável benfeitor, deu à visitante amplo material para inspiração ao tecer elevadas considerações sobre a maternidade. Revelou a existência de uma escola no Além destinada à preparação das almas que se candidatam a desempenhar, na Terra, a sublime missão de mãe. Os anos correram. E, enfim, eis que vem à luz o novo livro de Alciene, como fruto sazonado a pender da árvore, aguardando que o recolhas Então, a ti, leitor, só te cabe recolher o fruto e degustá-lo.