O pior crime que pode cometer o ser humano é tirar sua própria vida. O dom da vida nos é dado por Deus para nosso próprio progresso e o suicídio nos remeterá a um estado de sofrimento que beira a loucura. Este trabalho, repleto de reflexões e esclarecimentos acerca da imortalidade da alma, é valiosa contribuição à literatura que combate o suicídio. É preciso espalhar a esperança aos quatro cantos do mundo para que o desespero seja curado. O espiritismo, enquanto valioso antídoto contra este terrível ato, ensina que vida deve sempre ser vivida, com intensidade e confiança em Deus, que é Pai misericordioso.
O maior presente que recebemos de Deus é a vida. E dela não podemos dispor a nosso bel-prazer, sem que isso nos traga graves consequências. Nosso modo de viver, alimentando vícios e atitudes menos dignas nos levam, inevitavelmente, a um suicídio inconsciente. Sem a intenção premeditada de morrer, mas não valorizando os recursos que a Providência Divina nos concede para uma vida honrada, malbaratamos a saúde e concorremos para nossa deserção da vida, e isso se caracteriza como suicídio inconsciente e haveremos de sofrer as consequências que esse fato acarreta. Alimentação, sono, saúde preventiva, bons hábitos, consciência do valor da reencarnação, tudo isso e muito mais o autor nos apresenta para que possamos fazer uma análise aprofundada de nossa conduta. Muito bem embasado em autores sérios e respeitáveis, como Joanna de Ângelis/Divaldo P. Franco, Léon Denis, Camille Flammarion, Allan Kardec, Emmanuel/Chico Xavier, André Luiz/Chico Xavier, e outros, essa pesquisa, de Edson Ramos de Siqueira, certamente merecerá um lugar de destaque na literatura espírita.