Este é um livro que fala de vidas e dos conflitos que permeiam as relações humanas e a intimidade dos seres. Wilson Garcia recorda fatos e amizades. Visita o passado, relembrando as personalidades de Aluysio Palhares, Antonio Lucena, Ary Lex, Carlos Jordão da Silva, Deolindo Amorim, Eduardo Carvalho Monteiro, Hamilton Saraiva, Hélio Rossi, Jorge Rizzini, Paulo Alves Godoy e Valentim Lorenzetti.
Júlio Cezar Grandi Ribeiro, O Repórter, Leny Marilda Bastos de Carvalho
sinopse
O Repórter, a exemplo dos Espíritos Hilário Silva e Humberto de Campos, apresenta crônicas agradáveis e irreverentes que retratam os mais variados aspectos do cotidiano, como relacionamentos familiares, educação de filhos, comportamento no centro espírita e postura diante da mediunidade. As histórias são tão reais que a cada instante o leitor pergunta-se se não é ele mesmo, ali, vivenciando aquelas situações. E desse questionamento surge a reflexão sobre como se pode mudar para melhor as atitudes na convivência diária, seja ela familiar, profissional, social ou espiritual. Além das lições extraídas de cada "reportagem", é possível encontrar, ao final de cada uma delas, referências para o estudo do tema nas obras de Allan Kardec.
Muitos já ouviram a frase: "Eu não pedi pra nascer". O espiritismo mostra, porém, a participação dos Espíritos nas escolhas das suas provas e expiações. Neste romance, repleto de conhecimentos espíritas, o autor mostra como funciona o planejamento das existências, através da história de Antônio Duarte da Silva, o senhor de escravos conhecido como Barão de Araruna, que se passa no século XIX, numa pequena cidade do interior de São Paulo. Muita emoção envolve a vida do Barão, de seus familiares, empregados e escravos, até que ele se vê perdido depois da morte, é resgatado e levado para a colônia espiritual Recomeçar. Na colônia, Antônio revê a história das suas últimas existências, bem como a de pessoas ligadas a ele, aprende muito sobre a vida no mundo espiritual e trabalha no planejamento da sua próxima experiência na Terra. A obra encerra-se de maneira emocionante, com a nova vivência planejada por Antônio, dessa vez na figura do negro João Batista da Silva, na mesma cidade do interior, à época da Segunda Guerra Mundial.