Apresenta em análise criteriosa, objetiva e baseada em farta documentação, como se processou a desfiguração do cristianismo através da introdução de dogmas e da assimilação de preconceitos que nada tinham a ver com os ensinamentos de Jesus. Lançando-se ao estudo dos princípios espíritas, o autor aponta a importância da compreensão a respeito da imortalidade da alma e pluralidade das existências.
Trata-se de uma caminhada desafiadora e instigante para quem deseja saciar a curiosidade sobre quem foi, efetivamente, Jesus de Nazaré. Por meio do estudo de textos baseados na tradição oral do cristianismo primitivo, que conteriam os ensinamentos de Jesus, talvez até mesmo ditados pelo próprio Mestre, este livro esclarece o que o povo Q, um grupo não cristão que acompanhou a jornada do Nazareno, pensava sobre ele, sem as histórias dramatizadas dos evangelhos, criando um distanciamento entre o homem Jesus, filho de Maria, e o espírito do Cristo que morrera e ressuscitara.