Já parou para pensar no significado da oração do Pai-Nosso? Ensinada por Jesus, muitas vezes a proferimos, sem refletir no profundo sentido de cada palavra que a compõe. Além de estudar, em minúcias, a famosa prece do Cristo e analisar seu contexto histórico-religioso, Alvaro Chrispino explica por que, como, quando e onde devemos orar. Para tanto, recorre a textos oriundos da Espiritualidade, como também de autores de diferentes vertentes da doutrina cristã. A prece, afinal, é importante recurso para o autoconhecimento, a travessia segura nas provações e mesmo o desenvolvimento da mediunidade. É caminho de aprendizado interior, manifestado em segredo, nos escaninhos do coração, mas também ato de realização exterior, porque deve transformar-se em ação, em benefício de si, do próximo e da coletividade. Saber orar, contudo, não é tão simples: por meio da prece, devemos nos apresentar a Deus com as vestes nupciais tecidas nas mais sinceras emoções. Assim, Senhor, é tudo o que desejamos: Ensina-nos a orar!
Ao longo dos séculos, intelectuais e religiosos se debruçaram sobre as lições do Evangelho de Jesus, comentando-as de acordo com o contexto histórico, social e político em que viveram. No entanto, surgiu uma obra que soube interpretar o Cristianismo em sua original pureza e simplicidade –O evangelho segundo o espiritismo, de Allan Kardec. Publicado em 1864, o livro acrescenta às reconfortantes mensagens de Espíritos Superiores, em torno dos ensinos morais do Cristo, a análise lógica, profunda e clara do Codificador do Espiritismo. Em homenagem aos cem anos da obra espírita mais lida da História, completados em 1964, Emmanuel presenteia o leitor com um estudo absolutamente excepcional. Em noventa capítulos, o guia espiritual de Francisco Cândido Xavier, principal continuador de Allan Kardec, comenta trechos comparados do Novo Testamento e de O evangelho segundo o espiritismo, demonstrando que a mensagem cristã da Esperança, à luz do Consolador Prometido, permanece um Livro aberto, em todas as épocas da Humanidade.