Por séculos, a comunidade científica relacionou experiências espirituais a transtornos da mente. Não é, de fato, incomum que pessoas com quadro psicótico afirmem ouvir vozes ou ter visões. Ao analisar um dos maiores médiuns de que se tem notícia, os médicos psiquiatras Leonardo e Liliane Machado buscam esclarecer a questão: Divaldo Franco – mediunidade ou distúrbio mental? A partir de entrevista realizada com o médium baiano, os autores analisam Divaldo, desde sua infância, sob as óticas médica e espírita. Esquizofrenia, transtorno bipolar, autismo, alucinação? Influência obsessiva, percepções mediúnicas? Colocando Psiquiatria e Espiritismo lado a lado, a obra não só diagnostica o que é normalidade ou patologia, mas sobretudo apresenta Divaldo Franco.
Sublime expiação é do notável escritor francês Victor Hugo, que retorna pela psicografia de Divaldo Pereira Franco, em mais este romance. O autor informa, no prólogo, que as vidas que desfilam neste livro são reais. E conclui : "Do leito da hanseníase à pátria espiritual conhecemos, nas dores de Lucien, uma expiação sublime - nós que ainda carregamos lepromas morais danosos... Para a nossa reflexão espiritual, como advertência e roteiro, fiéis ao ensinamento de que o enfermo necessita de assistência médica escrevemos esta obra."