Apesar dos quase 50 anos de medicina, fui surpreendido por este livro do Dr. Mario Borba. Com muita profundidade, Mário se dedica a correlacionar a vida médica, e mais do que isso, o ato médico, ao Evangelho. E nos surpreende a cada página ao entrar nos detalhes da linguagem de Jesus e seus discípulos estabelecendo suas comparações entre os evangelistas e entre palavras e textos gregos, aramaicos ou hebraicos. Mário alcança o objetivo maior que é nos levar para dentro do Evangelho e encontrar Jesus Médico em estado natural e compreensível para nós. Cotejando os evangelistas, comparando palavras ou expressões comuns a cada um deles, a Revelação se torna evidente. Um novo paradigma surge na medicina. Este livro certamente contribuirá para a consolidação deste novo paradigma.
O Novo Testamento foi escrito durante o século posterior à morte de Jesus Cristo. Tudo indica que os primeiros livros escritos foram as cartas do apóstolo Paulo e o último o de Apocalipse. Essas cartas e outros escritos eram recebidos e preservados com todo o cuidado. Não tardou para que esses manuscritos fossem circulados entre as igrejas de Paulo, passando então a ser copiados e difundidos nas igrejas cristãs dos primeiros séculos. A necessidade de ensinar novos convertidos e o desejo de relatar o testemunho dos primeiros discípulos sobre a vida e os ensinamentos de Jesus Cristo resultaram na escrita dos Evangelhos. Também estes foram copiados e distribuídos à medida em que a fé cristã crescia.