De acordo com os originais manuscritos, dentre os 41 textos que compõem este trabalho, 23 foram produzidos quase que compulsivamente durante o breve período de 16 de maio a 20 de junho de 2006, denotando a necessidade de exteriorizar e compartilhar com outras pessoas os pensamentos sobre variadas questões da própria vivência cotidiana, a partir do entrelaçamento de pressupostos da psicologia e do Espiritismo. Duas características atraentes das reflexões publicadas são: o estilo de linguagem coloquial e o despojamento de vocábulos eruditos, o que facilita a comunicabilidade dos assuntos.
Depois de grandes sucessos escritos de próprio punho, dentre eles: Crime e Castigo, Irmãos Karamazov, Os Demônios, O Idiota, Memórias do Subsolo, novamente Dostoievski brinda a todos com um novo livro. Estudantes e estudiosos poderão encontrar a matéria-prima para seus estudos e debates sobre processo e produto mediúnico, concepção de mentalidade, taxionomia mediúnica e mecanismos da mediunidade.
Visa a esclarecer pontos nos textos constantes das várias traduções da Bíblia Sagrada. É uma obra de grande alcance, não tendo o intuito de ser segmentária. Aos menos esclarecidos, os questionamentos levantados pelo autor poderão chocar, mas àquelesque buscam o conhecimento e a verdade em todas as coisas, com certeza, esta obra será uma grande luz. Com um vocabulário simples, o livro mostra o quanto precisamos aprender a respeito das passagens bíblicas, que com o passar dos anos foram perdendo a essência e sendo traduzidas de acordo com os interesses políticos, religiosos e raciais de cada época. O autor apresenta, dentro de uma ótica puramente racional, todo o seu conhecimento adquirido em longos anos de estudos da Bíblia.
Neste livro, refletimos crítica e ecumenicamente sobre os chamados mitos cristãos, à luz da filosofia espírita da fé raciocinada e da teologia liberal/pluralista contemporânea. Sem ter pretendido agredir a fé cristã dogmática (a qual merece todo o nosso respeito), nem diminuir o valor histórico do cristianismo e da Igreja Católica, mas apenas contribuir para o diálogo religioso entre cristãos e não-cristãos, bem como para o conhecimento da verdade que nos liberta (Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará), abordamos, sobretudo, os mitos cristãos relacionados com a maior polêmica cristã de todos os tempos, que sempre foi (e continua sendo) sobre a verdadeira identidade (ou natureza) de Jesus. Nesse sentido, defendemos a corrente cristológica segundo a qual Jesus é só homem, em contraposição às correntes cristãs míticas, segundo os quais Jesus é Deus e homem ou só Deus. Questionamos os mitos cristãos, particularmente os mais exclusivistas, pelo fato de eles não se coadunarem com o código de moral universal ensinado pelo Jesus histórico (a paz, o amor,a caridade, a fraternidade etc.), além de impedirem a prática, cada vez mais necessária, do diálogo religioso de igual para igual.