Sempre haverá mistérios para serem desvendados pelos homens, se nunca nos deparamos com algum, é porque simplesmente não o vimos. Marcelo não mais se envolvera seriamente com nenhuma mulher, ainda abalado com uma decepção amorosa, ocorrida havia dois anos. Bem-sucedido engenheiro, divertia-se com os esforços de sua mãe no sentido de lhe arranjar uma esposa.Mas, do nada, encontrou-se com alguém.Uma linda e misteriosa jovem que, assim como surgiu, rapidamente desapareceu, fugindo de tudo e de todos.E por duas vezes!Um mistério invadindo a vida de Marcelo, também a de Nice e Flávia que, até então, nem se conheciam. Enfim, um enigma, a comprovar que ainda há muitos mistérios sobre a Terra... até que sejam simplesmente desvendados.
O desconhecido nos incomoda, tal qual os raios e os trovões para os povos primitivos. Os avós maternos Domingos e Carmela, a filha Mabel, casada com Inácio, e Marcinha, a neta querida, constituem a família protagonista desta história. Pessoas normais assustadas com alguns fenômenos que impressionam, aos olhos dos que desconhecem as suas causas. Um piano a entoar melodiosos acordes, sem a presença de um pianista? Objetos que tomam vida aparente? Fenômenos mediúnicos de efeitos físicos e recordações de existências passadas percorrem estas páginas conectando cada personagem em um enlace para o voo evolutivo nas asas do amor e do conhecimento.
O autor desta obra, conhecido romancista espírita, há algum tempo vem enveredando pelos meandros da poesia, abordando temas de exortação ao bem e à paz íntima. Com seus sonetos, abre-nos as portas da coragem, da fé, da esperança e da certeza de que, com o bom pensar, e com amor no coração, mais felizes trilharemos o eterno caminho da vida, neste infindável Universo de Deus.
Nascido em Tarso e descendente de uma família fiel à lei mosaica, dotada de muitas posses e prestígio político, o menino Saulo se desenvolveu com uma educação proporcionada por notáveis rabinos da época, tornando-se, posteriormente, membro do concílio do Sinédrio, para, em seguida, receber uma comissão do sumo sacerdote a fim de perseguir, implacavelmente, os hereges cristãos, que eram tidos como uma ameaça às tradições da época e ao qual o jovem Saulo, particularmente, atribuía a culpa de suas dores e desilusões. Chegou, entretanto, o momento derradeiro em que suas tradições não lhe foram suficientes para que ele não admitisse o que vira e ouvira em seu iluminado encontro com Jesus, junto às muralhas de Damasco. Mas que homem é esse, de incrível personalidade, que diante de um único chamado se entrega a uma transformação profunda, abandonando suas tradições e seus prestígios e juntando-se, humildemente, ao aprendizado junto aos perseguidos de outrora? E que espírito é esse que testemunhava e discursava como um gigante e pleno dos ensinamentos do Cristo, sem nem ao menos ter convivido com Ele? Neste livro, o autor faz um minucioso trabalho, indo aos locais e respirando o ar dos caminhos em que viveu Paulo de Tarso, o apóstolo dos gentios, “dos não-eleitos”, daqueles que não pertenciam a classes ou tradições e que buscavam compreender e vivenciar a mensagem de amor e a transformação moral em Cristo. “Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim.” Paulo de Tarso
