O relato de uma viagem como essa, que trata de uma peregrinação a Santiago de Compostella, implica em uma tarefa muito difícil: traduzir e expressar uma vivência interior. É na riqueza dos relatos, nas contradições e incertezas, na entrega confianteàs suas experiências, no exercício de desapego, que proporciona ao leitor a atenção e a reflexão sobre a bagagem que carregamos na vida e até, de certa forma, um sentido para ela. A autora expressa seu estilo pessoal, em meio a diálogos e numa narrativa que traduz sua simplicidade ao descrever cada cena, cada movimento, cada sutileza, suas emoções e sentimentos, suas lacunas e os motivos que a levaram nessa fascinante aventura, envolvendo o leitor em sua viagem interior. A obra conduz o leitor em sua corajosa peregrinação, interna e externamente.
A magia está em toda parte, em todos os pensamentos que habitam o quadro mental humano, em todas as nossas atitudes, por mais insignificantes que elas se mostrem. Somos responsáveis pelo tipo de vida que vivemos e a impregnamos com uma poderosa energia que constrói, no presente, o futuro que gostaríamos de viver. Manipulamos diariamente uma força demasiadamente prodigiosa. Todos os seres são magos capazes de algum tipo de magia, edificando a continuidade da vida, dia após dia. Somos, todos nós, manipuladores da energia essencial, muito embora não acreditemos no poder de nossas manipulações. A magia é ciência em nossas manifestações emocionais e arte que visa nosso autoconhecimento. Contudo, pela falta de observação, não sabemos avaliar os efeitos da energia que manipulamos em cada uma das atitudes que manifestamos. Esta obra auxilia na tomada de consciência acerca do poder que carregamos e da importância das escolhas que fazemos. Primeiro título de uma coleção composta por cinco volumes.