Este romance leva a um agradável passeio pela França do século XIX, com suas histórias e lendas e pelo Vaticano, onde os sentimentos humanos aparecem disfarçados pelas vestes clericais. É impossível não se encantar com a história do pequeno Jean, com suas dúvidas e descobertas mediúnicas.
Será concebível duas almas se reencontrarem através da reencarnação, se reconhecerem e assistirem o ressurgimento de antigos sentimentos que, aparentemente novos, retornam repentinamente aos seus corações? História de um reencontro de dois espíritos que se amaram muito através dos tempos mas que, por infelicidade, não souberam equilibrar sentimento e dever. O amor entre as almas, por mais intenso, jamais se exime da responsabilidade assumida em relação a outros corações. Presentemente, se não encontramos a criatura que preencha nossas aspirações afetivas é porque, certamente, estamos ainda a refazer caminhos e corrigir enganos do passado. Inevitável será também que, sob o olhar amoroso de Jesus venhamos, um dia, a reencontrar a alma de nossa alma.