Obra de fôlego, amparada em muita pesquisa. Apresenta testemunhos indiretos, referências e vestígios alusivos à existência da epístola, ainda na época inicial do cristianismo. Contudo, a exemplo dos originais que deram à luz o "Novo Testamento" inteiro, a carta de Públio Lentulus, escrita ao que tudo indica no ano 32 da era cristã, quando Jesus ainda vivia, e na qual ele descrevia a fisionomia e o caráter de Cristo, não está mais disponível, constituindo barreira material ao estudo histórico dessa epístola. Então, em tempos recentes, surgiu a psicografia de Chico Xavier, que veio acrescentar conhecimento do que teria ocorrido na antiguidade com o autor da epístola. Emmanuel, mentor de Chico Xavier, foi no passado o senador Públio Lentulus e ele próprio, por intermédio da psicografia de Chico, ofereceu novos subsídios para a pesquisa da carta numa nova ótica sobre os acontecimentos antigos a ela inerentes, dando chance a novas interpretações e à tese histórica aqui apresentada.