Neste livro, o autor foi realmente inspirado em contar uma história em que o personagem (poderia ser qualquer um de nós), ao ter conhecimento de duas palavras mágicas, fez delas, nos momentos difíceis, consolo e, nos de contentamento, gratidão: tudo passa... e como! Até nós passamos pela existência física e também pelo período na Erraticidade. É consolador acreditar que dores passam. Devemos lembrar que os bons momentos também passam e que podemos ter outras duas palavras verdadeiras e maravilhosas no nosso vocabulário: posso recomeçar. Além de esclarecedor, este livro, pela sua narrativa interessantíssima, nos leva a acompanhar os acontecimentos vividos por Henrique, que foi um enfermeiro dedicado, que fez de sua profissão um ato de amor. Convido você, que está lendo esta quarta capa, a pensar em sua vida: tantas coisas já passaram e outras passarão. Certamente, você, assim como Henrique tem, terá muito o que contar, porque tudo passa!
Nina perde os sentidos no parto. Acorda com a nenenzinha nascendo. Porém ela não tem uma somente, mas duas, as gêmeas. Uma f ica com o pai, e a outra, com a mãe. Nenhum dos dois sabe que nasceram duas crianças. As gêmeas, espíritos ligados pelo amor, mesmo separadas, sentem o que acontece de mais importante com a outra. A coincidência é que ambas recebem o nome de Solange e são carinhosamente chamadas de Sol. As duas são parecidíssimas, idênticas. A vida as aproxima. A Sol que f ica com o pai receberá uma herança, a outra vive com dificuldades financeiras. Uma Sol ajuda a outra. Numa viagem, ocorre um acidente. A herdeira pede que a irmã assuma o seu lugar. Ela o faz. O carinho entre as duas, mesmo em planos diferentes, continua, e elas continuam sentindo o que a outra sente. E assim, como sempre, o amor, laço forte, as une novamente. As irmãs Sol, que foram mãe e filha, f ilha e mãe, gêmeas, se amando, querendo o bem uma para a outra, voltam a f icar juntas. Emocionante do começo ao fim.