História de Ritinha, Espírito que nasce com uma enorme deformidade em seu corpo físico, sendo rejeitada pela própria mãe. Ritinha, em uma de suas experiências pretéritas, foi Marcelle, dama aliada ao poder dominante na Idade Média. Abusando de seu prestígio, levava à tortura e à morte aqueles que não professassem a sua religião. No plano espiritual, uma equipe liderada pelo irmão Virgílio acompanha toda a trama deste Espírito na Terra e aprende que, sob a lei de ação e reação, todos somos chamados às consequências de nossos atos, sejam bons ou ruins.
Conjunto de textos psicografados por artistas, músicos, cantores, atores, escritores e bailarinos que tiveram prestígio, popularidade e, após o desencarne, se comprometeram a relatar o momento exato da passagem para a outra vida, compartilhando suas experiências e mostrando que apenas os valores que nos impulsionam a ser pessoas melhores servem de escada para a recuperação no plano espiritual. As ilusões pessoais, o personalismo, o poder e a vaidade, permeados de sonhos equivocados e carências íntimas, revelam que o caminho tomado é difícil, enganoso, e a realidade fatalmente será desnuda mais à frente. Coordenado pelo espírito Irmão V., que colaborou tanto na comunicação dos espíritos como na inspiração mediúnica, não se preocupa em revelar a identidade dos artistas, mas sim as lições extraídas da vida dessas almas.
"De onde surgem - e que mundo habitam - esses amigos maravilhosos que evitam acidentes, curam ou previnem doenças, consolam os corações aflitos, antecipam acontecimentos, estreitam laços de amor - sempre esquecidos de si mesmos - verdadeiros benfeitores do espaço?Uma verdadeira coletânea de fatos extraordinários que provam - segundo a autora norte-americana de grande prestigio internacional - que, para os anjos, nada é impossível. Diante das dificuldades do dia-a-dia, por que não aproveitar a ajuda dos anjos?"
Teresa de Ávila viveu na Espanha entre 1515 e 1582, e teria sido a reencarnação de Maria Madalena, discípula de Jesus. Os relatos desta história antecedem a existência de Maria de Magdala, reportando-se a tempos imemoriais na Atlântida, onde ela teria vivido com o nome Íris. Intrigante é o fato de o espírito comunicante não usar de forma explícita o nome de Madalena nem o da revolucionária religiosa Teresa de Ávila, mas é preciso levar em conta que, nos tempos em que viveu Amalia Soler, nos idos de 1900, o Espiritismo era muito combatido e nominar em um livro espírita Madre Teresa, já canonizada havia mais de dois séculos, poderia impactar a comunidade católica. Na Espanha, a Inquisição revelara-se até 1834 como uma das mais cruéis e violentas. À época da concepção desta obra, o poder clerical espanhol ainda possuía acentuado prestígio nas esferas governamentais. Apresenta alguns pontos que podem suscitar polêmicas, dentre eles a menção de uma encarnação do Cristo na Terra anterior à que conhecemos. Através dos desafios da personagem ao longo de várias encarnações, conclui-se que todos necessitamos aprender a perdoar, auxiliar e amar, sem desvios na caminhada. Obra originalmente editada pela LGE.