Morrer, para o bárbaro, era uma ação final sem maiores consequências. Havia apenas o instinto de se conservar pelo maior tempo possível, satisfazendo suas necessidades carnais e a ganância da conquista, da vitória e do poder. O sentido de família não existia. As mulheres eram exploradas. Os filhos homens eram bem-vindos como herdeiros da força e das dominações, e as filhas mulheres, como escravas a contribuir com o único trabalho existente: servir ao homem, seu senhor. Com essa estrutura de civilização, o bárbaro era solitário por natureza. Nascia, comia, procriava, lutava, conquistava e escravizava. Talvez, por isso, não tivesse medo da morte.