Retrata a experiência de um homem pleno de Ideal, em meio às lutas comuns e muitas vezes brutais das criaturas vulgares. Quem estaria certo: o Evangelho, com seu apelo a uma vida moral e espiritual superior, ou o mundo com sua psicologia materialista, marcada por fortes instintos? Esse mundo era o natural campo de provas a que o destino havia projetado e onde ele teria de viver. Era preciso amar o próximo, por pior que fosse, já que assim lhe pedia o Evangelho, como uma ordem de Cristo. Descer à criatura humana era o novo dever, como seu Mestre. A experiência tinha que ser feita: ele a fez! Que importavam a dor, decepções, a pobreza, as traições, as agressões humanas, se havia nascido para amar o próximo, e amando-o estaria se elevando moral e espiritualmente? Termina com a visão de Cristo, num rápido diálogo onde ele contempla seu passado, há dois mil anos, em companhia do Mestre. Diz ele: "Aqui a visão se dilatou. Apareceram as margens do lago de Tiberíades, as doces colinas da Galiléia, a noite da paixão e o triunfo da ressurreição."