Até que ponto o espiritismo nos dias de hoje mantém acesa a luz da razão? Até que ponto a fidelidade doutrinária é praticada sem sectarismo e de coração limpo? Como entender o universalismo da doutrina espírita sem descambar pelos descaminhos do literalismo e da crítica? Este livro acende a discussão sobre essas e outras questões pertinentes ao movimento espírita, sem a pretensão de orientar.
Traz reflexões que procuram nortear os passos de muitos que, do ponto de vista doutrinário, se atolaram nos tóxicos dos conceitos equivocados e manobrados pelos inimigos da luz. A obra pretende levar ao leitor algumas ilustrações temáticas cujo teor se consubstancia em uma porta para se adentrar nos postulados kardecianos.
Em sua época, o filósofo alemão Emmanuel Kant remeteu a questão da existência ou inexistência de Deus à fé, território indevassável à argumentação racional. Ao repassar os fundamentos das grandes religiões do ocidente e oriente, descobre-se Deus como habitante da razão. Totemismo, Animismo, Politeísmo, Jainismo, Budismo, Confucionismo, Taoísmo, Monoteísmo, Cristianismo e Espiritismo são temas abordados do ponto de vista da conceituação da ideia de Deus, sendo ordenados historicamente e fornecendo subsídios importantes à luz de fontes antropológicas, filosóficas, sociológicas e científico-materialistas. Acreditar e confiar no Pai supremo, antes de constituir simples misticismo ou outra forma inconsciente de manifestação religiosa, faz parte da essência espiritual de cada ser.
