Dos arredores de Paris, o camponês Jacques parte para resgatar a verdadeira história da morte de sua filha, Eliette. Jurando vingança, sai atrás do paradeiro da cunhada Geneviéve, que se responsabilizara pelo encaminhamento da jovem na capital francesa. Entregue à bebida, Jacques se envolve em um crime, entrando em terrível crise de consciência. Um acidente acaba por levá-lo à mansão do marquês R., que posteriormente recebe a inesquecível visita de Allan Kardec e sua esposa, Amélie Boudet. A leitura das obras da codificação espírita provocará verdadeira transformação na vida do camponês mas será na Conciergerie, à beira do Sena, que ele finalmente alcançará o que tanto buscava.
Documentos dos arquivos Nacionais e da Biblioteca Nacional da França, além de outras evidências provam, de maneira irrefutável, que as quatro primeiras edições de A Gênese são idênticas à primeira, única versão que Allan Kardec (1804-1869) publicou durante sua existência física. A quinta edição de 1872 apresenta trechos legítimos suprimidos e outros acrescentados de autoria desconhecida. 150 anos depois, esta edição da FEAL (Fundação Espírita André Luiz) resgata o texto original, legando às atuais e futuras gerações a recomposição do edifício espírita, sem desnaturação. No livro O Legado de Allan Kardec, é uma investigação histórica doutrinária do movimento espírita na França, entre os anos 1867 e1887. Trata da questão da adulteração da obra A gênese, os milagres e as predições segundo o espiritismo, de Allan Kardec, de outros fatos muito graves no movimento espírita da época, bem como do exemplo de espíritas pioneiros que perseveram fiéis ao legado de Allan Kardec.