O livro relata como a evolução espiritual humana vai se curando da ferida mais autêntica do atraso, que é a intolerância. Isso sem promessas de soluções instantâneas e miraculosas, mas vida após vida. Pela terapia das vidas passadas, Aparício Matoso, o personagem principal, revive cada uma das formas da intolerância com as quais esteve envolvido em sua evolução: a religiosa a do nacionalismo a do partidarismo político e, a mais traiçoeira de todas, a do racismo.
Esta obra nos proporciona uma visão espiritual profunda, com raciocínios filosóficos acerca da evolução através do personagem principal, que é um deficiente visual. Conserva o raciocínio filosófico com decorrências religiosas e científicas que ilustram de maneira bem clara o fenômeno mediúnico, em suas diferentes facetas, e a profundidade do ensino moral de Jesus. Leitura envolvente, é uma viagem que leva o leitor a emocionar-se com a dor, e embriagar-se com a felicidade do autodescobrir-se.
Registra os caminhos pelos quais andou Allan Kardec em Lyon, Yverdon-Les Bains e Paris. Em forma de diário, mostra fatos importantes da codificação do Espiritismo e também dos personagens que fizeram a nossa história. O autor, que também é fotógrafo, se encontrou na França com André Frederico Radetic. O lugar não poderia ser mais apropriado: o Centro de Estudos Espíritas Allan Kardec, localizado num dos bairros de Paris. Jovem piloto de avião André, 32 anos, achava-se frente a frente com um câncer que, aos poucos, lhe devorava a vida física. E porque a existência terrestre é feita pelo bom combate e, em toda parte, o verdadeiro campo de luta está dentro de nós mesmos, aquele homem adoentado, igual muitos dos personagens em desfile nesta história, deixou lições de verdade em favor da nossa própria evolução.