Onofre ficou órfão ainda jovem e, como pai, teve que enfrentar a perda de seu único filho que tinha apenas oito anos de idade. Por meio de um processo para superar a solidão, o abandono e as perdas, vivendo as transformações inadiáveis que essas experiências provocam naqueles que as sofrem, ele vai em busca de encontrar a paz necessária ao seu espírito. O caminho que leva ao perdão e à liberdade demanda superação e autoconhecimento, recursos que podem ser adquiridos ao longo da vida com determinação e perseverança. Diante das mágoas e perdas, surgem tendências ao enfraquecimento, inconformismo e paralisia, mas o amor é remédio capaz de curar qualquer dor ou ferida da alma.