Dois amores e um destino. Sempre que optamos por retornar aos momentos missionários vivificantes na Terra, animamo-nos com o propósito de levar paz aos corações desatinados, munidos de palavras moralizantes, lenitivo que fortalece e estimula o instinto do Espírito desventurado, cuja ignorância deixa-o tolhido de inspiração própria. Motivar a sensibilidade de irmãos em cativeiros confere agraciamento a quem sustente intrínseca vontade e supremo prazer de libertar tais irmãos agoniados dos inerentes tormentos que os agrilhoam às paixões mundanas. Ainda que não tenhamos morada fixada em esferas elevadas, galgamos, com amor e renúncia, degraus que facultam aproximação mais íntima nos âmbitos familiares, ensejando presenciar convívios, por vezes dramáticos, relacionados com existências de Espíritos incapazes de proporcionar a si mesmos a defesa da própria honra. Envolvente narrativa que revive episódios históricos, dramáticos e até inomináveis do escravismo afro-brasileiro, de envolta com a arbitrariedade e concupiscência entre a casa-grande e a senzala.
Após uma difícil e confusa desencarnação, um famoso roqueiro precisa enfrentar as consequências das escolhas que fez durante a vida na matéria. Quando acorda no plano espiritual, ele percebe que a morte não existe e que é preciso seguir o ritmo da vida para encontrar a verdadeira paz. Seus relatos nos ensinam a importância de valorizarmos mais a vida, uma vez que a experiência no mundo material nos permite aprender valiosas lições, sempre úteis ao nosso aprimoramento moral e espiritual. Primeiro volume da trilogia Um Roqueiro no Além.
Daniel Marques, empresário e político, encanta-se com a beleza de Ana Carolina, menina de origem humilde, mas de sentimentos inferiores como orgulho e vaidade. Ela compromete sua encarnação pensando em si e no que o poder lhe proporciona, envolvendo-se com a luxúria, sexo desregrado, traições e outros vícios. Ao desencarnar, sofre na passagem para o plano espiritual. Daniel, com o sentimento doentio de ódio e paixão, não consegue perdoar a esposa, passando a obsediá-la, sentindo-se no direito de mantê-la prisioneira e sob sua vigilância. A reencarnação de Ana Carolina foi um maravilhoso presente de Deus, pois ninguém gosta de sofrer mas, inúmeras vezes, o sofrimento é a única maneira que a sabedoria divina dispõe para crescermos.