O caminho do amor é um caminho fatal. Numa ou noutra existência, ou ainda em várias e várias reencarnações, as vítimas da ignorância se alinham, de uma forma ou de outra, às leis da moralidade, passando então a um convívio amigável aqueles que antes se digladiavam perdidamente. Esta obra é um alerta àqueles que fazem da sua religião a sua própria arma de orgulho e descompaixão, de fanatismo e franca animosidade para com os irmãos de outras crenças.
Muitas vezes, o fanatismo conduz ao zelo excessivo em torno de uma doutrina. Sem saber, o crente se vê iludido pelo próprio orgulho, passando a se distanciar dos demais. E há aqueles que, ferrenhos em sua própria religião, deixam de enxergar, mesmo tendo a verdade bem à frente dos seus olhos. Esta obra trata da fé e da humildade em embate com a razão, caminhando juntas, quando a sabedoria da simplicidade e do não preconceito abre a janela para a expressão maior do espírito: o amor.