Relata de forma simples e objetiva o trabalho desenvolvido por aqueles que desejam repassar o que aprenderam com suas experiências no resgate de um criminoso. O autor demonstra, com a humildade própria de aprendiz ainda, suas imperfeições, seus sentimentos mais humanos, suas dúvidas, mas, sobretudo, sua fé. Evidencia que todos os laços do passado, bons ou maus, são experiências que servem de aprendizados e de graus evolutivos. Pode-se perceber também a grandeza do exercício da "fraternidade e da união solidária", em que Espíritos afins auxiliam-se mutuamente em suas jornadas evolutivas.
Traz aos amantes de ficção abordagem sobre um tema constante em nossas vidas: a batalha entre o bem e o mal. Questões presentes em cada um de nós, criadas a partir do uso indevido do livre-arbítrio ainda submisso ao egoísmo. Argaios vem ao mundo em meio a conflitos de adultério, ira e covardia. Enfrenta dificuldades desde então e, mais tarde, já com a responsabilidade de livrar todo um reino de uma maldição, toma uma decisão que mudará o destino de seu povo. Estaria Argaios certo quanto à essa escolha e preparado para livrar a população de Nevrata das forças demoníacas? Estaria fortalecido para lidar com suas próprias fraquezas? A partir destas ponderações, vem o convite a uma viagem profunda dentro de nós mesmos, almas ainda imperfeitas, colocando-nos frente à realidade de um mundo oculto e cheio de misticismo, inversões de valores éticos e morais, mostrando a importância do amor como principal iniciativa rumo à eternidade.