Na Roma de meados do século passado, decorre esta história de duas famílias procedentes de Cesário e Rocha Negra, entregues a atos de beneficença numa época de grandes padecimentos materiais.Ao se enredar em seus destinos, as personagens deixam aflorar osefeitos das leis de ação e reação, pondo à mostra que o amor a tudo perdoa para que as vidas alcancem as metas terrenas.
Única obra de Dona Maria João de Deus, Espírito que foi em vida a abnegada mãezinha de Francisco Cândido Xavier. Quando o médium falava de sua progenitora, seus olhos se enterneciam e seu coração, já tão grande, tornava-se gigante dentro das recordações da distante meninice na cidade de Pedro Leopoldo, Minas Gerais, sua terra natal. Chico dizia que as zonas inferiores do plano espiritual não se encontram tão repletas unicamente de sofredores, em virtude do dedicado amor contido nas preces das mães. No momento em que os complexos de culpa induzem aos flagelos de cada criatura, levando-as por força às zonas umbralinas, lá chega o carinho materno; usando de todos os recursos que lhe faculta seu elevado sentimento, colhe no seio os seus filhos, afastando-os para lugares de refazimento e paz. A mãe é divina centelha que cobre as sombras asfixiantes da Terra, seu amor é fonte sublime onde todos nos embebemos à saciedade.
O autor inseriu nesta obra lindos casos vivenciados pela mediunidade gloriosa dos médiuns Divaldo Franco, Newton Boechat, Júlio César Grandi Ribeiro, Yvonne Pereira, Maria Cecília Paiva, Nair Machado, Atlas de Castro, Irthes Teresinha, Maria J. Gama, Orlando Parizzi, Olimpio Giffoni, Waldo Vieira, Salomão Mizrahy, Jorge Rizzini, Gilberto Guarino, Ary Cassiano Silva, América Delgado e Chico Xavier.