Dolores e Bira amavam-se e não tinham dúvidas do sentimento de um pelo outro. Mas as dores da vida fizeram com que Dolores adoecesse. A Bira restou refazer a vida sozinho. No entanto, não foi isso o que o destino quis. Nesta obra encontra-se um romance que não se consegue parar de ler, pois a história envolvente surpreende e emociona do início ao fim.
Século XIII. Erik desperta para uma realidade em que a miséria de sua família jamais lhe permitiria viver. O irmão de sua mãe, ao atendê-la numa intoxicação alimentar, conversa com seu pai durante noites seguidas sobre magia e a arte de curar. Essas conversas causam no menino uma exaltação intensa e o remete para conhecimentos armazenados em si desde tempos imemoriais. Ele parte com o tio para conhecer a magia. Em sete anos de quase escravidão o mago, a quem chamaria de Amo, lhe impõe disciplina e trabalho, mas nada de magia. As duras tarefas não abrigam as lições de alquimia pelas quais deixou a família, causando em Erik surda revolta. Os anos, a rudeza imposta pelo mago e o massacre comandado pelo clero contra os cátaros na Cruzada Albigense em 1209 provam que a alquimia transmuta coisas, muito além da matéria. Nasce dentro de si profunda intuição a respeito da vida, do amor, da solidariedade, e a imperiosa necessidade de sobreviver.