Elaborado a partir de questões extraídas de O Livro dos Espíritos, este trabalho analisa os potenciais humanos, sabedoria, alegria, afetividade, coragem, autoconhecimento, lucidez, compreensão, amor, respeito, liberdade, desapego, e outros tantos, denominando-os carinhosamente de prazeres da alma. Destaca que a maior fonte de desprezar ou insatisfação do espírito é acreditar que os recursos necessários para viver bem estão fora de sua própria intimidade. A partir deste contexto, convida o leitor a descobrir-se no universo de qualidades que povoa sua natureza interior.
O que pensam e sentem aqueles que querem se vingar? O obsessor tem justificativas? E o obsediado? Será que seu lugar de vítima é só uma questão de contexto? Com riqueza de detalhes, Antônio Carlos apresenta relatos de tramas obsessivas reais, colhidas durante sua atuação no trabalho de auxílio ao próximo. Esta leitura ora nos leva a sentir as emoções do obsessor, ora as dores do obsediado. São sete dramas que reproduzem paixões não resolvidas, assassinatos, disputas, rivalidades, a não aceitação da desencarnação de alguém que se ama, dentre outras situações.
Já parou para pensar no significado da oração do Pai-Nosso? Ensinada por Jesus, muitas vezes a proferimos, sem refletir no profundo sentido de cada palavra que a compõe. Além de estudar, em minúcias, a famosa prece do Cristo e analisar seu contexto histórico-religioso, Alvaro Chrispino explica por que, como, quando e onde devemos orar. Para tanto, recorre a textos oriundos da Espiritualidade, como também de autores de diferentes vertentes da doutrina cristã. A prece, afinal, é importante recurso para o autoconhecimento, a travessia segura nas provações e mesmo o desenvolvimento da mediunidade. É caminho de aprendizado interior, manifestado em segredo, nos escaninhos do coração, mas também ato de realização exterior, porque deve transformar-se em ação, em benefício de si, do próximo e da coletividade. Saber orar, contudo, não é tão simples: por meio da prece, devemos nos apresentar a Deus com as vestes nupciais tecidas nas mais sinceras emoções. Assim, Senhor, é tudo o que desejamos: Ensina-nos a orar!
Grandes nomes de nossa História, como Descartes, Newton e Freud, relegaram o espírito a segundo plano. Entretanto, atualmente, o que não falta são indícios da existência do espírito. Assim, é necessária uma nova mentalidade médica para que possamos evoluir também na medicina, área tão importante para a humanidade. Afinal, por que adoecemos? Este trabalho examina, à luz do espiritismo, algumas questões de conteúdo controverso dentro do contexto bioético da medicina, cujo avanço científico encontra respaldo na obra codificada por Allan Kardec. Recorrendo a fontes que datam do século 15 antes de Cristo, até chegar aos dias atuais, com as conhecidas Experiências de Quase Morte (EQM), a obra remete-nos à reflexão sobre nossa presença no mundo, para onde estamos caminhando, e a uma questão muito pertinente nos dias atuais, quando cuidamos cada vez mais do corpo: será que estamos esquecendo-nos da alma?
Almas nas duas dimensões humanas debatendo-se entre amores e ódios sob o determinismo divino do progresso! Personagens com os quais todos nos identificamos nas lutas da existência convidam à reflexão, por meio dos seus equívocos e vitórias. Mais de setenta temas do comportamento humano são elucidados pela espiritualidade em capítulos de beleza moral e propriedade doutrinária, num contexto moderno e contemporâneo. Obsessão na infância, na vida adulta, na velhice e na escola, bullying, traição conjugal, como reencarnam os obsessores, reencarnação automática, reencarnação planejada, malfeito, aborto, mediunidade, sonhos, reuniões de desobsessão, ação dos espíritos superiores e muitos outros assuntos, numa envolvente história verídica. Você vai se comover com o testemunho de Casimira, aprender com o mentor Álvaro, instruir-se com as explicações de Nora e se inquietar com a transformação de Lourenço Ventura. A vida cotidiana pulsa de forma vibrante e real, ressaltando a misericórdia e leis divinas sobre um dos maiores dramas da humanidade: a vingança dos "mortos" sobre os vivos!