Século XIV: em Portugal, reencarna Maria Isabel que, abandonada às portas de um mosteiro, é acolhida e criada com amor pela rainha Isabel de Aragão, protetora dos pobres e aflitos. Com o tempo, a doce criança dá vazão ao seu temperamento revoltado e vingativo, esquecendo-se dos conselhos e princípios pregados por sua protetora. No século XX, no interior de São Paulo renasce Luíza, trazendo em seu projeto reencarnatório a missão de amenizar as dores de seus irmãos com a prática da mediunidade, enfrentando as adversidades da vida sempre com otimismo e fé. Que terão em comum a doce Maria Isabel e a destemida Luíza? Qual a história que une essas duas personagens?
A personagem central vive uma infeliz noite no cais do porto de Santos. Thereza havia sido prostituta de luxo na cidade à época do auge da exportação do café. Terminaria seus dias, porém, abatida em casebres bem menos elitistas, junto às docas do porto. Paralelamente, vemos as noites de disciplina e trabalho devotado das equipes encarnada e desencarnada, na luta contra a obsessão que toma tantos corações e mentes. Noites de duras disputas, de cegueira ardorosa, mas também de perdão, entrega e regeneração. Uma noite de abalos é o que passam muitas pessoas na atualidade, com pais perdidos e filhos isolados, dependências destrutivas e violências nas casas, nas ruas e no trânsito, com urgências econômicas e vazios existenciais. Mas esta não é uma história de escuridão. Muito pelo contrário, apresenta a superação!