Conduz-nos pelos anos sessenta em que a Ditadura Militar e movimentos estudantis se confrontaram, em busca da solução de diversos conflitos políticos-sociais. A par dessas conturbações, desenrolam-se as modificações individuais, os conflitos familiares e conflitos interiores que colocam o ser humano à prova, desesperando-se com sua milenar bagagem espiritual e com os necessários ajustes. Neste livro também o espírito de Laura, narra as desastrosas experiências com drogas, pelas quais passou.
Muitos já ouviram a frase: "Eu não pedi pra nascer". O espiritismo mostra, porém, a participação dos Espíritos nas escolhas das suas provas e expiações. Neste romance, repleto de conhecimentos espíritas, o autor mostra como funciona o planejamento das existências, através da história de Antônio Duarte da Silva, o senhor de escravos conhecido como Barão de Araruna, que se passa no século XIX, numa pequena cidade do interior de São Paulo. Muita emoção envolve a vida do Barão, de seus familiares, empregados e escravos, até que ele se vê perdido depois da morte, é resgatado e levado para a colônia espiritual Recomeçar. Na colônia, Antônio revê a história das suas últimas existências, bem como a de pessoas ligadas a ele, aprende muito sobre a vida no mundo espiritual e trabalha no planejamento da sua próxima experiência na Terra. A obra encerra-se de maneira emocionante, com a nova vivência planejada por Antônio, dessa vez na figura do negro João Batista da Silva, na mesma cidade do interior, à época da Segunda Guerra Mundial.