Livro de estudos agradável pela técnica adotada. A ordem cronológica da obra de Kardec, como é apresentada, facilita a memorização e faz toda a diferença. É como acompanhar os passos do mestre Kardec, sentindo a emoção que ele sentia nas descobertas a respeito do mundo espiritual. A segunda parte do livro foi bem organizada, com perguntas e respostas que esclarecem as dúvidas mais freqüentes.
Época de Kardec, início dos estudos espíritas. No castelo de Vallon, uma batalha entra em cena. Amélie é acometida por crises de sonambulismo. A família, desconhecendo a mediunidade, chama um jovem viúvo, conde doutor Jean-Paul, para tratá-la. Eles se envolvem emocionalmente e despertam revolta e ciúme em Nicole, esposa recém-desencarnada que não abandona a residência onde viveu um curto, porém intenso caso de amor. Enquanto o fantasma da condessa luta por seu amado, Amélie tenta se instalar como nova esposa, recebendo amparo de sua protetora espiritual, por estar voltada com seus pensamentos nos ensinamentos de Jesus.
Este livro irá supreender aqueles que achavam que sobre o Codificador do Espiritismo nada mais havia a dizer. O leitor vai obter informações sobre os celtas, o druidismo e a Doutrina Espírita, as Reencarnações de um druida e um dólmen para Kardec.
“O livre-pensamento, na sua acepção mais ampla, significa: livre exame, liberdade de consciência, fé raciocinada; ele simboliza a emancipação intelectual, a independência moral, complemento da independência física; ele não quer mais escravos do pensamento do que escravos do corpo, porque o que caracteriza o livre-pensador é que ele pensa por si mesmo e não pelos outros, em outras palavras, que sua opinião lhe pertence particularmente. Pode, pois, haver livres¬ pensadores em todas as opiniões e em todas as crenças. Neste sentido, o livre-pensamento eleva a dignidade do homem; dele faz um ser ativo, inteligente, em lugar de uma máquina de crer.”