Neste romance, o leitor encontrará, como o próprio título sugere, duas encarnações em que a personagem principal vive experiências que a auxiliarão em sua jornada evolutiva. Uma duquesa, orgulhosa e prepotente na França, que retorna, como enjeitada, no próprio castelo em que vivera outrora. Da mesma médium de Calvário Redentor, Supremo Resgate e Trajetória de uma Alma.
Charlotte está diante da possibilidade de reencarnar em um corpo masculino, e sabe que deve confiar e orar para reencetar nova caminhada. Duas encarnações em uma mesma história, mostrando que o aparente tormento pode ser, na realidade, a feliz chance do recomeço, afinal a lei divina é sempre justa e não há como dela escapar, porém todos podem contar com a misericórdia e companhia de Jesus, o divino condutor, que muito espera de nós!
O conde Francisco Ignácio e a Condessa Clotilde viviam felizes e sonhavam com um herdeiro varão, para que este viesse a continuar o trabalho desenvolvido na próspera fazenda da família. No dia em que todos comemoravam a proclamação da Independência do Brasil, o futuro Visconde veio ao mundo. O menino fora criado com todos os mimos, sempre acompanhado por um escravo, além dos cuidados e desvelos maternais de uma escrava. Porém, suas tendências morais preocupavam o conde, que temia pelo futuro da fazenda e principalmente do filho, que considerava os escravos seres inferiores, nascidos apenas para servir. Uma história comovente, exibindo a convicção de que a construção de quem somos depende exclusivamente daquilo que fazemos.
Na velha China, de cultura e costumes milenares, o difícil caminho daqueles que muito sofreram, acometidos por doenças tidas como incuráveis para a época. O aprisionamento e o terrível pesar físico e moral, diante do diagnóstico e da fatídica doença, os questionamentos inevitáveis diante de tanta dor, o preconceito e o isolamento. De maneira clara e sensível, esta narrativa faz refletir sobre nosso posicionamento diante das necessidades nos dias de hoje, pois um homem não vale pela deformidade que lhe marca a face, nem pelos trapos que lhe escondem as chagas mas, sim, pelo espírito.